sexta-feira, 10 de abril de 2015

FoicesAlbicastrenses – Saída 05 06/05/2012

Boas!

A saída de Maio de 2012 teve como objetivo dar continuidade à exploração das zonas ao longo do Ocreza, zona que se tem revelado abundante em recursos, com alguma diversidade e que nos oferece excelentes condições para adquirir e desenvolver os conhecimentos base que nos permitam estar aptos a podermos expandir as nossas áreas de exploração a qualquer zona do País. Deixamos mais uma vez as melhores imagens que conseguimos capturar.

A saída foi feita pela praia fluvial do “Muro” com destino novamente à ponte do Ocreza depois da Taberna Seca. De referir que nesta ponte se cruzam a Ribeira do Tripeiro com o Rio Ocreza, dando a possibilidade de se poder seguir para norte em duas direções. Esta é uma zona de floresta densa e diversa, ingreme e escarpada através da qual andámos cerca de 6km até ao ponto de chegada.

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Ao longo do rio, são comuns as margens íngremes e escarpadas. Habituámo-nos a caminhar cuidadosamente e com o máximo de atenção por entre as rochas húmidas e irregulares que ladeiam o rio, uma lesão grave em certos locais seria desastroso. Sempre que apanhávamos terreno melhor de percorrer, acelerávamos o passo.

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O musgo.
Utilizado por nós para limpar pequenos cortes e arranhões devido às suas propriedades antissépticas, que poderão ser utilizados como penso, no caso de nos esquecermos do kit primeiro socorros. ( muito improvável, mas…)

Também aproveitámos para nos hidratarmos (apenas por brincadeira, temos um rio ao lado), espremendo a água retida no musgo.

Excelente para construção de abrigo! Não nesta viagem, pois o local onde fizemos o abrigo já não tinha estas características.

Nunca tentámos fazer um filtro para purificar água, mas se quisermos, podemos utilizar em conjunto com carvão e areia.

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Uma pequena fogueira para o almoço.

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O reduzido caudal do rio nesta altura do ano, faz com que seja convidativo a caminhar junto à água, mas após algum tempo a caminhar sobre seixos polidos pela força da mesma, a marcha também se torna incómoda para os tornozelos.

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Montámos abrigo num pinhal, aproveitando os pinheiros como estrutura que cobrimos com as tarpas( que na verdade são tapetes comprados na Decahtlon, mas que funcionaram como tal eheh).

A fogueira foi feita junto aos pés na entrada do abrigo, tapámos a entrada e tentámos dissimular a estrutura com o material que por ali havia, principalmente ramas de salgueiro. A caruma do pinheiro uma vez seca, demonstrou ser uma excelente cama, a grande quantidade existente permitiu fazer uma camada espessa que isola muito bem do contacto com o chão.

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À noite, chá quente e uma panela de sopa de legumes para reconfortar.

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Na falta de azinho ou oliveira ali por aquela zona em específico, utilizámos pinho para aquecimento durante a noite.

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Foi uma noite passada sem sobressaltos. No entanto, a madeira ensopada de pinheiro que apanhámos nas redondezas, de futuro, só será utilizada como último recurso. O abrigo estava acolhedor mas espaçoso para três pessoas, apenas ficou um pouco alto, o que deixou escapar algum calor e como é habitual em abrigos feitos com estes materiais, por vezes existe alguma condensação, apesar de não ser nada de incomodativo.

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Muitos defendem, que quando se levanta campo se deve tentar deixar o menos possível de sinais da nossa presença na área (o que fizemos), contudo deixar de pé a estrutura que nos serviu de abrigo durante a noite não poderá ter a sua utilidade para alguém que passe por aquelas bandas um dia mais tarde? Ou mesmo nós que lá voltemos? É comum vermos antigas pequenas fogueiras de pastores, caçadores ou pescadores, que mostram que ainda há quem saiba estar no mato sem destruir os locais que lhe devolvem o prazer de estar na natureza. Por nós, e sempre sabendo que muitas vezes paga o justo pelo pecador, gostamos de pensar que é também positivo ver a presença humana sem impacto desestabilizador nas áreas que exploramos. É sinal que há gente que ainda preserva estilos de vida e tradições antigas.

O que pensam, os amantes e exploradores da natureza acerca disto?

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Ponto de chegada.

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Esperemos que apreciem.
Boas aventuras

Bem Haja!
FoicesAlbicastrenses
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